Atuamos no fortalecimento da Economia Solidária por meio de diferentes frentes complementares, combinando Sensibilizações, Apoio Técnico, Incubação de Empreendimentos e Articulação em redes. Realizamos Formação/Capacitação por meio de oficinas, cursos, acompanhamento de empreendimentos, acessorias e espaços de debate sobre Economia Solidária, gestão coletiva, comercialização e sustentabilidade.
O trabalho de incubação dos empreendimentos abrange o diagnóstico dos grupos, a construção conjunta de um plano de ação, o estudo de viabilidade econômica e o acompanhamento cotidiano das demandas dos coletivos. As estratégias desenvolvidas abrangem desde a logística da produção/serviço, até a comercialização em feiras, compras públicas e outros mercados institucionais. A partir deste acompanhamento continuado, são desenvolvidas tecnologias sociais adequadas às necessidades dos grupos, ferramentas e processos que fortaleçam a autogestão e o trabalho coletivo.
A Articulação em redes é realizada conectando empreendimentos solidários a universidades, movimentos sociais e políticas públicas, ampliando oportunidades de parcerias e integração a feiras,redes e fóruns de economia solidária (como o Fórum Oeste Metropolitano de São Paulo - FOMESP), facilitando, também, o acesso a editais e novas oportunidades.
A Economia Solidária propõe outras formas de produzir, comercializar e consumir, colocando as pessoas no centro das decisões dos processos econômicos. Em vez de respostas prontas, trabalhamos com processos coletivos que valorizam o trabalho associado, a democracia e o cuidado com o território. Isso se traduz em renda, autonomia, fortalecimento de redes locais e vínculos comunitários duradouros.
O trabalho da incubadora é construído em diálogo com os grupos, tendo como estratégias importantes:
Escuta e diagnóstico participativo – realizamos junto aos grupos uma análise conjunta da realidade do empreendimento, que envolve diferentes dimensões: organização, produção, comercialização, finanças, governança etc.
Planejamento conjunto – construímos um plano de trabalho com metas, responsabilidades, cronograma e indicadores de acompanhamento.
Formação e capacitação – realizamos oficinas, cursos e trilhas formativas sobre autogestão, formação política, viabilidade econômica, gestão financeira, custos, precificação, marketing, logística, comercialização, sustentabilidade, segurança alimentar e ambiental, etc.
Apoio técnico continuado – assessoramos a organização do grupo, a melhoria de processos produtivos, a viabilidade econômica e o acesso a mercados.
Assessoria e acompanhamento – acompanhamos empreendimentos em fase inicial ou em reestruturação, fortalecendo a autogestão e o trabalho coletivo com ferramentas, rotinas e pactos de convivência.
Articulação em redes – conectamos empreendimentos a universidades, movimentos sociais, políticas públicas, feiras e plataformas solidárias, fomentando parcerias e oportunidades.
Importante: Não fornecemos “receitas” ou soluções fechadas. Construímos caminhos juntos — do diagnóstico às decisões estratégicas.
Coletivos, associações e cooperativas populares em processos de organização ou consolidação;
Grupos de mulheres, juventudes, comunidades periféricas e tradicionais interessados em gerar renda com base em princípios solidários;
Empreendimentos em reestruturação que buscam fortalecer governança, produção e comercialização em bases democráticas.
Processos realmente participativos e construídos com o grupo, não para o grupo;
Articulação ensino–pesquisa–extensão: estudantes e docentes envolvidos em ações com impacto social direto;
Interdisciplinaridade: é necessária a articulação de diferentes saberes e áreas do conhecimento para construir respostas adequadas à complexidade dos problemas sociais;
Tecnologias sociais abertas: metodologias e materiais formativos compartilháveis e adaptáveis a outros contextos;
Compromisso com sustentabilidade social, econômica e ambiental, olhando para o território como referência;
Acompanhamento continuado com indicadores de progresso e avaliação conjunta.
Geração de trabalho e renda com dignidade;
Autogestão como repertório coletivo de organização popular;
Fortalecimento de vínculos comunitários e redes locais de colaboração;
Adoção de práticas sustentáveis no ciclo produtivo e na comercialização;
Ampliação do acesso dos empreendimentos de economia solidária a mercados protegidos e compras públicas.